Polícia Federal deflagra Operação Harpia para prender ofensores sexuais de crianças e resgatar vítimas em todo o Brasil.

Nesta quinta-feira (23), a Polícia Federal (PF) deu início à Operação Harpia, em uma ação para prender ofensores sexuais de crianças e resgatar vítimas, visando gerar um maior impacto social e chamar atenção para esse tipo de crime. De acordo com a corporação, a operação resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em 24 estados e no Distrito Federal, de forma simultânea. A coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil está encarregada da operação.

A ação é decorrente de uma investigação iniciada pela diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF, que analisou notícias de crimes relacionadas ao abuso sexual infantojuvenil online. A fim de dar continuidade às investigações, foram produzidos relatórios de análise para que as unidades regionais da PF pudessem prosseguir com o cumprimento das medidas cautelares em uma operação realizada em todo o Brasil.

Além dos mandados de busca e apreensão, também houve a prisão de algumas pessoas, embora a PF ainda não tenha divulgado a quantidade exata de prisões realizadas durante a operação. Em relação aos crimes cometidos, os investigados poderão responder por armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil, além de estupro de vulnerável.

A ação da PF tem como objetivo combater esse tipo de crime que, infelizmente, tem sido cada vez mais recorrente no ambiente virtual. Com a preocupação em resgatar as vítimas e punir os responsáveis, a operação Harpia representa um esforço conjunto para proteger as crianças e adolescentes do abuso sexual na internet.

É essencial que os órgãos competentes continuem atuando de forma ostensiva e eficaz para coibir e punir esse tipo de crime, além de conscientizar a sociedade sobre a seriedade e gravidade da violência sexual contra crianças. A Operação Harpia demonstra o compromisso das autoridades em enfrentar ativamente essa questão, reforçando a importância do combate ao abuso sexual infantojuvenil no cenário brasileiro.

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