Segunda audiência dos policiais acusados do assassinato de João Pedro terá lugar na próxima semana em São Gonçalo.

A Justiça está se preparando para realizar a segunda audiência de instrução do caso do assassinato de João Pedro, de 14 anos, morto com um tiro de fuzil durante uma operação conjunta das polícias Civil e Federal no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Os três policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) envolvidos no caso serão novamente ouvidos na próxima segunda-feira (27) no Fórum de Alcântara Juíza Patrícia, em São Gonçalo, a partir das 14h.

Essa será a segunda vez que os policiais serão interrogados, visto que a primeira audiência, que aconteceu no dia 13 de setembro, foi anulada devido a um pedido de revisão feito pela defesa e acatado pela juíza. A expectativa é de que essa seja a sétima audiência judicial de instrução processual do caso.

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou os três policiais por homicídio e fraude processual. Até o momento, ao longo das audiências, várias testemunhas de acusação e defesa foram ouvidas, incluindo policiais federais e delegados da Polícia Civil responsáveis pela perícia e investigação do caso. Após o término do processo, espera-se que o Ministério Público e a defesa apresentem seus argumentos finais, cabendo à juíza a decisão dos próximos passos.

A família de João Pedro espera que a Justiça leve os três réus a júri popular até o início do próximo ano. O caso tem gerado comoção e levantado questões sobre a violência policial e a segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. O jovem foi atingido por um disparo de fuzil quando brincava em casa com amigos, segundo relatos de familiares. Ele foi socorrido de helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos.

Espera-se que a próxima audiência traga novos elementos e informações que possam contribuir para a elucidação do caso e para a busca por justiça para João Pedro e sua família. A sociedade segue atenta ao desdobramento desse caso, que levanta importantes questionamentos sobre a atuação policial e o respeito aos direitos humanos.

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