De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o novo texto adotou as melhores práticas internacionais, simplificando normas e tornando o mecanismo de verificação e controle de origem mais ágil. O limite de insumos importados em um produto com origem brasileira aumentou em 5%, o que significa que uma mercadoria para ser considerada nacional deve ter no máximo 45% da matéria-prima comprada de um país fora do Mercosul.
O ministério ressaltou que a Argentina, assim como o Brasil, adotará as mesmas regras, enquanto Paraguai e Uruguai possuem limites de insumos importados de 60% e 50%, respectivamente. Alckmin elogiou também o protocolo de compras públicas do Mercosul, afirmando que terá um efeito indutor no desenvolvimento inclusivo e sustentável do bloco, além de proporcionar mais eficiência à prestação de serviços públicos nos países-membros.
Além disso, Alckmin destacou o esforço do Brasil na presidência pro tempore do bloco para concluir acordos com a União Europeia e com Singapura, citando a importância geopolítica e sinal de integração em um mundo cada vez mais fragmentado. O vice-presidente reforçou a importância de promover o desenvolvimento sustentável nos sistemas produtivos, acelerando a transição energética e conservando o meio ambiente, ao mesmo tempo em que se trabalha pela inclusão social.
Portanto, as declarações de Alckmin durante o fórum evidenciam a importância do novo Acordo de Regras de Origem do Mercosul e os esforços do bloco para fortalecer suas relações comerciais internacionais e promover o desenvolvimento sustentável.