Dívida Pública Federal (DPF) sobe em outubro devido ao baixo volume de vencimentos de títulos, atingindo R$ 6,172 trilhões.

A Dívida Pública Federal (DPF) teve um aumento de 1,58% em outubro, atingindo o valor de R$ 6,172 trilhões, de acordo com números divulgados pelo Tesouro Nacional. Esse aumento ocorreu devido ao baixo volume de vencimentos de títulos no período, segundo informações do Tesouro.

A Dívida Pública Mobiliária interna (DPMFi) também registrou um aumento de 1,6%, passando de R$ 5,834 trilhões em setembro para R$ 5,928 trilhões em outubro. O Tesouro emitiu R$ 46,12 bilhões em títulos a mais do que resgatou no mês passado, principalmente em papéis vinculados à Taxa Selic, além da apropriação de R$ 47,47 bilhões em juros.

A alta da moeda norte-americana em outubro contribuiu para o aumento do endividamento do governo no mercado externo. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 1,05%, passando de R$ 241,78 bilhões em setembro para R$ 244,32 bilhões em outubro.

O colchão da dívida pública, utilizado como reserva financeira em momentos de turbulência, também apresentou aumento pelo segundo mês consecutivo, passando de R$ 810,31 bilhões em setembro para R$ 815,6 bilhões em outubro. Atualmente, o colchão cobre 8,7 meses de vencimentos da dívida pública.

A composição da Dívida Pública Federal sofreu mudanças, com a proporção dos papéis corrigidos pela Taxa Selic aumentando levemente, enquanto a fatia de títulos prefixados e corrigidos pela inflação registrou quedas. Por outro lado, o peso do câmbio na dívida pública diminuiu levemente.

O prazo médio da DPF caiu de 4,14 para 4,09 anos, e as instituições financeiras seguem como os principais detentores, possuindo 28,3% do estoque. A participação dos não residentes na dívida pública subiu de 9,9% para 10,2%.

A dívida pública é essencial para o governo financiar suas atividades, sendo uma forma de obter empréstimos dos investidores e comprometendo-se a devolver os recursos em um período determinado, com alguma correção. Esta correção pode estar vinculada à taxa Selic, à inflação, ao dólar ou ser prefixada.

Portanto, as informações divulgadas pelo Tesouro Nacional indicam que a Dívida Pública Federal voltou a subir em outubro, refletindo o cenário econômico e financeiro do país.

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