Essa oficina é parte de um projeto que une dança e educação em territórios remanescentes quilombolas desde 2018. A iniciativa promove ações que articulam encontros comunitários para práticas artísticas imersivas e gratuitas, direcionadas principalmente para as mulheres quilombolas. O foco da atividade é o desenvolvimento corporal, artístico e identitário, explorando as artes do corpo e suas tradições locais.
Candai Calmon, a artista responsável pela ministração da oficina, é mestra em Dança e Bacharel em Estudos de Gênero e Diversidade pela UFBA, além de atuar como Técnica em Dança pela FUNCEB e pela Escuela de Danza Casarrodante (Montevideo/Uy). Ela coordena projetos que cruzam o campo de criação em dança com as relações raciais, de gênero e da educação popular desde 2017. Seu projeto de dança CorpoTerritório envolve o aprofundamento da criação em dança e no autocuidado com comunidades rurais dos quilombos do Brasil e dos Estados Unidos.
O enfoque da oficina é explorar as manifestações de danças negras comunitárias no Quilombo Água Preta. Além disso, a atividade faz parte do desenvolvimento do projeto “Narrativas Dançantes de Água Preta”, integrante da atual edição do Laboratório de Dança da Porto Iracema das Artes, cuja proponente é a artista Agricelha Andrade.
A Escola Porto Iracema das Artes é um importante equipamento da Rede de Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará) e tem como objetivo oferecer processos formativos nas áreas de Música, Dança, Artes Visuais, Cinema e Teatro, com a oferta de Cursos Básicos e Técnicos, além de Laboratórios de Criação, todos gratuitos.
Portanto, a participação na oficina “Consciência Somática e Territorialidade” é uma oportunidade única para aqueles interessados em explorar a cultura e as danças negras comunitárias no Quilombo Água Preta. O evento será aberto ao público e realizado às 15h no sábado, 2 de dezembro.
