As instalações do Animaparque incluem espaços destinados à produção e pós-produção de audiovisual, estúdios, laboratório multimídia, áudio e trilhas sonoras, ateliês técnicos de cenografia, arte e figurino, camarins, sala de direção e base de produção. Segundo o diretor-presidente da Apolo, Cesar Piva, a intenção do empreendimento é explorar a vocação da região para o setor de animação, que tem alcançado grande destaque a nível nacional e internacional. Ele destaca que o mercado de animação é potente e gera impacto em todo o mundo.
Dentre as primeiras produções que serão recebidas pelo Animaparque, destaca-se a animação “O Pinguim Tupiniquim”, baseada no livro homônimo da autora Índigo. Outro projeto previsto é “A Marcha dos Girassóis”, uma animação em stop motion da produtora mineira Tubz Estúdio Audiovisual. Ambas as produções têm expectativa de gerar 100 postos de trabalho, impulsionando o desenvolvimento local.
Além da produção de animações, o Animaparque também está abrindo espaço para o ensino. O local receberá o curso de graduação de tecnologias em cinema e animação, da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Atualmente, a universidade já conta com 60 alunos e dez professores ocupando as salas de aula e laboratórios do Animaparque. Segundo o diretor-presidente da Apolo, os estudantes terão a oportunidade de se envolver diretamente nas produções que chegarão ao polo, gerando uma sinergia entre ensino e prática profissional.
O Animaparque representa, segundo a coordenadora de Investimento Social do Grupo Energisa, Delânia Azevedo, uma oportunidade de interiorizar a produção de animação no Brasil e promover o desenvolvimento sustentável através da cultura. Com uma perspectiva de longo prazo, o empreendimento promete impulsionar o mercado audiovisual na região e contribuir para a formação de novos profissionais no campo da animação. Assim, o Animaparque surge como um marco importante na busca por inserir Cataguases no mapa da produção de animações no país.
