Segundo a Defesa Civil, o abalo foi mais intenso do que o registrado na noite de sexta-feira (1º), mas houve uma diminuição na velocidade de afundamento de terra na mina 18. A velocidade agora é de 0,7 cm por hora, em um total de 13 cm nas últimas 24 horas. Durante a semana, o afundamento chegou a 50 cm por dia.
A preocupação com a possibilidade de colapso da mina 18 é iminente, e a situação é mais grave nos bairros de Mutange, Pinheiro e Bebedouro, que sofreram nos últimos abalos sísmicos devido à movimentação da Mina 18 da Braskem.
A prefeitura de Maceió declarou situação de emergência por 180 dias devido ao iminente colapso da mina 18, que pode provocar o afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada e a circulação de embarcações está restrita na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. O governo federal reconheceu o estado de emergência na capital alagoana.
A empresa Braskem afirmou que continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, tomando as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências. A área está isolada desde terça-feira (28), e a empresa ressalta que a região está desabitada desde 2020.
A situação preocupa as autoridades e a população local, que teme as consequências do possível colapso da mina 18. A movimentação do solo continua a ser monitorada por sensores, e a incerteza sobre os desdobramentos futuros mantém a tensão no local.
Espera-se que as medidas de contenção possam minimizar os possíveis impactos do colapso e garantir a segurança da população. A situação permanece em constante observação, e novas atualizações são comunicadas à população assim que disponíveis.
