A perenização dos rios muitas vezes ocorre por meio da construção de açudes, e o boletim é uma continuação da série iniciada em 2004, trazendo transparência às ações da Cogerh. De acordo com Disney Paulino, titular da Gemon, as perenizações são definidas pelos Comitês de Bacias nos processos de Alocação Negociada de Água de cada reservatório.
O documento também aponta uma tendência de redução dos trechos perenizados no futuro, devido à consolidação do Projeto Malha D’água. Disney explica que a necessidade de captação de água a jusante dos reservatórios para o abastecimento humano é um dos principais motivos para a perenização dos rios intermitentes. No entanto, com a implementação do projeto, essa necessidade tende a ser reduzida, aumentando a eficiência e diminuindo as perdas.
Além disso, o aumento da infraestrutura ao longo dos anos gerou mais demandas, resultando em mais trechos perenizados. O binômio “disponibilidade hídrica x demandas postas” é levado em conta para orientar a possibilidade de perenização dos rios.
Por fim, o boletim na íntegra está disponível para consulta, oferecendo um panorama completo sobre a situação da perenização dos trechos de rios no Ceará durante a estação seca de 2023.
Essa divulgação traz mais transparência às ações da Cogerh e é um passo importante para o monitoramento e gestão dos recursos hídricos no estado. A redução dos trechos perenizados no futuro promete trazer benefícios significativos para a preservação dos recursos naturais e o abastecimento da população.
