Ministro da Fazenda lança Plano de Transformação Ecológica na COP28 para promover desenvolvimento sustentável e repensar globalização

O Plano de Transformação Ecológica foi lançado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28) como uma proposta de desenvolvimento sustentável proveniente do Sul Global, que engloba países em desenvolvimento ou emergentes. Estima-se que nos próximos dez anos, o plano terá um custo entre US$ 130 bilhões e US$ 160 bilhões, visando estimular investimentos que melhorem o meio ambiente e reduzam as desigualdades.

O plano é estruturado em seis eixos, que são: financiamento sustentável, desenvolvimento tecnológico, bioeconomia, transição energética, economia circular e infraestrutura, além de adaptação às mudanças climáticas. Dentro desses eixos, há uma série de medidas que visam promover ações concretas, como a criação de núcleos de inovação tecnológica nas universidades, a eletrificação de frotas de ônibus, a ampliação de áreas de concessões florestais, o estímulo à reciclagem, entre outras.

De acordo com o Ministério da Fazenda, algumas das medidas já foram concretizadas, como a emissão de títulos verdes no mercado internacional, por meio da qual o governo captou US$ 2 bilhões. Outras ações estão em discussão no Congresso Nacional, como o imposto seletivo da reforma tributária e a criação do Mercado Regulado de Carbono. Além disso, há ações que dependem do lançamento de editais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Plano de Transformação Ecológica também prevê ações para adensamento tecnológico, bioeconomia e transição energética. No entanto, a implementação e andamento dessas medidas dependem de diversos fatores, como a aprovação de projetos de lei, regulamentações, investimentos e programas específicos.

Com a apresentação dessas propostas, o governo federal visa posicionar o Brasil como um líder global em questões ambientais e sustentáveis, buscando aliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. Ao mesmo tempo, o país busca reforçar sua posição em conferências internacionais sobre mudanças climáticas, como a COP28, oferecendo propostas claras e concretas para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades.

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