O plano é estruturado em seis eixos, que são: financiamento sustentável, desenvolvimento tecnológico, bioeconomia, transição energética, economia circular e infraestrutura, além de adaptação às mudanças climáticas. Dentro desses eixos, há uma série de medidas que visam promover ações concretas, como a criação de núcleos de inovação tecnológica nas universidades, a eletrificação de frotas de ônibus, a ampliação de áreas de concessões florestais, o estímulo à reciclagem, entre outras.
De acordo com o Ministério da Fazenda, algumas das medidas já foram concretizadas, como a emissão de títulos verdes no mercado internacional, por meio da qual o governo captou US$ 2 bilhões. Outras ações estão em discussão no Congresso Nacional, como o imposto seletivo da reforma tributária e a criação do Mercado Regulado de Carbono. Além disso, há ações que dependem do lançamento de editais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Plano de Transformação Ecológica também prevê ações para adensamento tecnológico, bioeconomia e transição energética. No entanto, a implementação e andamento dessas medidas dependem de diversos fatores, como a aprovação de projetos de lei, regulamentações, investimentos e programas específicos.
Com a apresentação dessas propostas, o governo federal visa posicionar o Brasil como um líder global em questões ambientais e sustentáveis, buscando aliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. Ao mesmo tempo, o país busca reforçar sua posição em conferências internacionais sobre mudanças climáticas, como a COP28, oferecendo propostas claras e concretas para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades.