Advogada Marina Ramos toma posse como presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos em cerimônia com ministro Silvio Almeida.

Marina Ramos Dermmam assume a presidência do Conselho Nacional de Direitos Humanos em cerimônia que marca os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A advogada de causas ambientais e movimentos sociais afirmou em seu discurso de posse que a proteção de defensores de direitos humanos, ambientalistas e comunicadores será uma das prioridades de sua gestão. Ela também alertou para diversas realidades de desrespeito aos direitos humanos no Brasil, incluindo violência contra pessoas submetidas a trabalhos análogos à escravidão, ameaças aos povos originários e populações indígenas, além de tortura e maus tratos nas prisões do país.

Marina destacou a necessidade de reforçar a autonomia do órgão, defendendo que um orçamento adequado e uma equipe preparada são fundamentais para o fortalecimento do Conselho Nacional de Direitos Humanos. Em seu discurso, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, ressaltou a importância do papel do Conselho na luta pelos direitos humanos, elogiando a trajetória da advogada gaúcha e oferecendo seu apoio para enfrentar os desafios do novo posto.

A cerimônia de posse, que também contou com a participação do ex-presidente do CNDH, André Carneiro Leão, foi marcada por apresentações de rap, violão, declamação de poesia e palavras de ordem. O órgão, criado em 2014, pela Lei 12.986, tem o objetivo de promover a defesa dos direitos humanos, além de sugerir e fiscalizar as políticas públicas sobre o tema. O Conselho é composto por 20 conselheiros representantes do poder público e da sociedade civil e conta com mais de 600 pessoas entre conselheiros e integrantes de comissões, grupos de trabalho e relatorias para promover os direitos humanos em todo o Brasil.

A posse de Marina Dermmam como presidente do CNDH representa um marco na defesa dos direitos humanos no Brasil. Sua atuação, juntamente com a equipe do Conselho, será fundamental para enfrentar os desafios e garantir a proteção daqueles que lutam diariamente por um mundo mais justo e igualitário.

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