11/12/2023 – 13:53
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Trabalho não remunerado de cuidado é exercido principalmente por mulheres
A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (13) a chamada economia do cuidado. A economia do cuidado diz respeito ao trabalho não remunerado, geralmente exercido por mulheres, que inclui atividades como limpar a casa, fazer comida, lavar roupa, cuidar dos filhos, dos idosos e dos doentes da família e, muitas vezes, ajudar vizinhos, amigos ou parentes.
O debate foi solicitado pela deputada Luizianne Lins (PT-CE). Ela é autora do Projeto de Lei 638/19, que inclui no sistema de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) a economia do cuidado. A parlamentar destaca que esse tipo de trabalho é historicamente invisibilizado e desvalorizado. “É preciso sobretudo reconhecer e remunerar as trabalhadoras e trabalhadores que desempenham essas funções no Brasil”, afirma.
“Essa é uma demanda histórica dos movimentos de mulheres e feministas, uma vez que o trabalho de cuidados não remunerado é exercido cotidianamente por milhões de mulheres no Brasil”, afirma.
O debate será realizado à 14h30, no plenário 9.
Da Redação – RL
Economia do cuidado: debate na Câmara dos Deputados destaca trabalho não remunerado de cuidado exercido por mulheres
No dia 11 de dezembro de 2023, a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados realizou um debate crucial sobre a economia do cuidado. O tema em questão diz respeito ao trabalho não remunerado, predominantemente exercido por mulheres, que engloba uma gama de atividades, tais como limpeza da casa, preparação de refeições, lavagem de roupa, cuidados com os filhos, idosos e doentes da família, e frequentemente inclui ajudar vizinhos, amigos ou parentes.
A discussão foi solicitada pela deputada Luizianne Lins (PT-CE), autora do Projeto de Lei 638/19, que propõe a inclusão da economia do cuidado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). A parlamentar destacou que esse tipo de trabalho é historicamente invisibilizado e desvalorizado, ressaltando a importância de reconhecer e remunerar as trabalhadoras e trabalhadores que desempenham essas funções no Brasil.
O trabalho de cuidados não remunerado é uma demanda histórica dos movimentos de mulheres e feministas, uma vez que é exercido diariamente por milhões de mulheres no Brasil. Durante o debate, que ocorreu no plenário 9 às 14h30, foram discutidas as implicações sociais, econômicas e políticas desse tipo de trabalho, bem como a necessidade de reconhecimento e valorização das pessoas que o desempenham.
