Volume de vendas do comércio varejista apresenta queda de 0,3% em outubro, segundo pesquisa do IBGE.

O comércio varejista apresentou uma queda de 0,3% nas vendas em outubro, em comparação com setembro, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado veio após uma alta de 0,5% em setembro.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, destacou que as variações estão muito próximas a zero desde fevereiro, indicando um retorno ao comportamento anterior a 2020, após as variações mais acentuadas durante a pandemia. A perspectiva para o médio prazo, entretanto, é positiva, com crescimento nos acumulados do ano e em 12 meses.

No entanto, apesar do resultado negativo em outubro, o comércio apresentou resultados positivos em outras comparações, incluindo 0,1% na média móvel trimestral, 0,2% na comparação com outubro do ano passado, 1,6% no acumulado do ano e 1,5% no acumulado de 12 meses.

A pesquisa mostrou que a queda de 0,3% nas vendas em outubro foi impulsionada por recuos em cinco das oito atividades pesquisadas, incluindo equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, tecidos, vestuário e calçados, hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, combustíveis e lubrificantes, e móveis e eletrodomésticos. Apenas três atividades tiveram alta: livros, jornais, revistas e papelaria, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, e outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Quanto à receita nominal do varejo, houve um recuo de 0,1% na comparação com setembro, mas um crescimento de 1,9% em relação a outubro de 2022, 4% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado de 12 meses.

Os setores de veículos, peças e materiais de construção, incluídos no varejo ampliado, apresentaram alta no volume de vendas. Os veículos, motos, partes e peças tiveram altas de 0,3% em relação ao mês anterior. Já os materiais de construção tiveram altas de 2,8% na comparação com setembro. No entanto, acumulam quedas de 2,1% no ano e de 3,4% no acumulado de 12 meses.

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