O IBC-Br atingiu 145,65 pontos em outubro, representando um crescimento de 1,54% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O indicador também apresentou uma variação positiva de 2,19% no acumulado dos últimos 12 meses.
O IBC-Br é uma ferramenta que auxilia o Banco Central na avaliação da evolução da atividade econômica do país e influencia as decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, que está atualmente em 11,75% ao ano. Este índice incorpora informações sobre o desempenho de setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos arrecadados.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para atingir a meta de inflação. A decisão de aumentar ou diminuir a taxa básica de juros influencia diretamente o crédito, o consumo e a produção, resultando em impactos na inflação e na atividade econômica como um todo.
Em meio ao cenário econômico, o Banco Central tem realizado cortes na taxa de juros, com a redução de 0,5 ponto percentual em cada reunião. Esta medida visa estimular a produção e o consumo, porém, há a preocupação em relação ao controle da inflação. O Copom, Comitê de Política Monetária, tem sinalizado que os cortes na Selic devem continuar, porém a decisão final dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024.
Outro indicador relevante para a avaliação da economia brasileira é o Produto Interno Bruto (PIB), que teve um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o trimestre anterior, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 2023, o PIB apresentou um crescimento de 3,2%, enquanto em 2022 o índice atingiu 2,9%.
É importante ressaltar que o IBC-Br não é uma prévia do PIB, mas contribui para a elaboração da estratégia da política monetária do país. Ambos os índices são fundamentais para compreender a evolução e o desempenho da economia brasileira.
