Petrobras assina contrato de cessão de participação em campos de Uruguá e Tambaú na Bacia de Santos para Enauta Energia.

A Petrobras realizou, nesta quinta-feira (21), a assinatura dos contratos de cessão de sua participação nos campos de Uruguá e Tambaú, situados em águas profundas no pós-sal da Bacia de Santos. Estes ativos foram adquiridos pela Enauta Energia, companhia que tem como uma de suas principais atividades a operação do campo de Atlanta, em Santos, além de deter uma participação de 45% em Manati, na Bahia.

Com a venda da totalidade de sua participação nos dois campos, a Petrobras poderá receber até US$ 35 milhões. Localizados entre 140 e 160 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em lâminas d’água de 1.000 a 1.500 metros de profundidade, os campos tinham uma produção diária conjunta de 5,4 mil barris de óleo e de 353 mil metros cúbicos de gás, o que representa menos de 1% da produção da estatal na Bacia de Santos.

A decisão de vender os campos faz parte de um processo contínuo de avaliação em relação aos ativos da empresa e suas estratégias. De acordo com a Petrobras, a transferência dos ativos para um novo operador representa uma alternativa ao seu descomissionamento, com a perspectiva de extensão de sua vida produtiva. Além disso, essa decisão permite à empresa direcionar seus investimentos no segmento de exploração e produção em ativos mais alinhados com sua estratégia, que envolve a crescente descarbonização das operações.

Essa transação evidencia a busca da Petrobras por otimizar sua carteira de ativos, concentrando seus investimentos em áreas que estejam alinhadas com sua estratégia corporativa e que garantam a sustentabilidade do negócio a longo prazo. A nota emitida pela empresa ressalta a importância da venda destes ativos como um movimento estratégico para direcionar seus recursos para áreas mais aderentes à sua atual estratégia de negócios.

Com essa operação, a Enauta Energia assume a responsabilidade pela continuidade da operação dos campos de Uruguá e Tambaú, além de poder promover a extensão de sua vida útil, demonstrando confiança nas reservas existentes nestes ativos. A Petrobras, por sua vez, reforça seu compromisso com a otimização de sua carteira de ativos e a busca por um modelo de negócios mais sustentável e alinhado com as demandas atuais do mercado.

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