O foco da parceria proposta será nos negócios voltados ao refino tradicional, bem como no desenvolvimento de uma biorrefinaria na Bahia. Segundo a Petrobras, o objetivo da futura parceria é fortalecer o ambiente de negócios no setor, além de aumentar o fornecimento de combustíveis de matriz renovável no Brasil. O modelo de negócio a ser analisado levará em consideração investimentos futuros e desenvolvimento de novas tecnologias em conjunto com a Mubadala Capital.
A Mubadala, por meio da Acelen, controla a Refinaria de Mataripe (RefMat) e a Acelen Energia Renovável S.A. (Biorrefinaria). Essa indicação dos principais termos e condições da eventual parceria será avaliada pela Petrobras, que também considerará a aquisição de participação acionária nestes ativos.
A proposta ainda será objeto de avaliação interna pela Petrobras. A companhia esclareceu que eventuais decisões de investimentos deverão passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, em linha com seu Plano Estratégico 2024-2028+ e tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada.
A Refinaria de Mataripe, situada em São Francisco do Conde, na Bahia, é capaz de processar 333 mil barris/dia e possui quatro terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos que interligam a refinaria e os terminais, totalizando 669 km de extensão.
Já o projeto de biorrefino integrado contempla plantas de produção de diesel renovável e querosene de aviação sustentável a partir de óleo vegetal oriundo de culturas nativas, com operação na Bahia e Minas Gerais.
A proposta do Mubadala Capital para a parceria em refino na Bahia será analisada pela Petrobras, que se reserva o direito de avaliar a viabilidade e os benefícios dessa parceria para a empresa.