Maior miliciano do RJ, Zinho, é transferido para penitenciária de segurança máxima com comboio de 50 homens.

Na madrugada de domingo (24), um comboio formado por pelo menos 50 homens do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) foi mobilizado para transferir o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, para a penitenciária Bangu 1, de segurança máxima. Zinho foi detido na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio.

O miliciano, que está isolado em uma área reservada para milicianos, ocupará uma cela de 6 metros quadrados e, inicialmente, não terá acesso ao banho de sol. Suas refeições serão servidas no próprio local. O governador Cláudio Castro elogiou a prisão de Zinho, o classificando como “o inimigo número 1 do RJ”. Em nota, Castro destacou a importância de desarticular grupos criminosos por meio de prisões, apreensões e bloqueio financeiro.

Zinho se entregou na véspera de Natal na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Foragido desde 2018, ele foi apontado como líder de ações criminosas que resultaram na queima de mais de 30 ônibus na zona oeste da capital.

A prisão de Zinho foi resultado de negociações entre seus advogados, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. O miliciano tem pelo menos 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.

A transferência de Zinho para a penitenciária de segurança máxima é um passo importante no combate à criminalidade no Rio de Janeiro. A operação de transferência envolvendo um grande contingente de agentes de segurança demonstra a seriedade das autoridades estaduais em lidar com criminosos de alta periculosidade. A prisão e transferência de Zinho representam mais um avanço na luta contra o crime organizado no estado.

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