Fundo Casa Socioambiental lança edital de R$ 1,7 milhão para projetos de defesa de territórios na Amazônia, com inscrições até 31 de janeiro.

O Fundo Casa Socioambiental lançou um edital para financiar 34 projetos de defesa de territórios na Amazônia. A chamada Amazônia Resiliente II – Povos da Floresta está recebendo inscrições até o dia 31 de janeiro e inclui uma oficina de orientação aos candidatos marcada para 16 de janeiro. Cada projeto poderá receber até R$ 50 mil, totalizando um montante de R$ 1,7 milhão a ser distribuído.

Podem se candidatar povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e comunidades quilombolas, principalmente aquelas que demonstram sensibilidade aos impactos das mudanças climáticas. As organizações devem estar localizadas na região da Amazônia Legal, que abrange estados como Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso. Além disso, as associações devem ser sem fins lucrativos e ter um orçamento anual de até R$ 300 mil para concorrer aos recursos.

O edital priorizará grupos em situação de vulnerabilidade e organizações estratégicas nos territórios e regiões de fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. Ao enviar as propostas, os candidatos deverão escolher uma das três linhas temáticas do edital: fortalecimento institucional, fortalecimento das ações para a governança territorial e desenvolvimento da economia da sociobiodiversidade. Os documentos necessários para a inscrição estão disponíveis no site do Fundo Casa Socioambiental, onde também é possível acessar um vídeo que ensina a elaborar projetos desse tipo.

A lista de selecionados será divulgada em 26 de março, e a expectativa é que os recursos financiem iniciativas que contribuam para a proteção e desenvolvimento sustentável dos territórios da Amazônia. Com o crescente desmatamento e pressões sobre as comunidades locais, iniciativas como essa se tornam essenciais para garantir a preservação da região e o bem-estar das populações tradicionais. Este edital representa uma oportunidade para fortalecer as ações de organizações locais e contribuir para a construção de uma Amazônia mais resiliente.

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