As medidas do governo de Milei incluem a eliminação de regras trabalhistas, a privatização de empresas estatais e a modificação do Código Civil e Comercial. Além disso, o projeto de lei apresentado na quarta-feira declara a emergência econômica e delega parte dos poderes legislativos ao Executivo até 2025, com a possibilidade de prorrogação por mais dois anos.
O presidente libertário argumenta que essas medidas visam reduzir o Estado e eliminar o déficit fiscal para impulsionar a economia do país, mas a reação tem sido de ampla insatisfação por parte da população. Desde o anúncio das medidas, milhares de pessoas têm saído às ruas em protesto.
Além da greve geral, a CGT planeja solicitar reuniões com todos os blocos de deputados e senadores, bem como com outras confederações trabalhistas para articular mais medidas de resistência. A intenção é fazer pressão no Congresso para revogar o decreto e rejeitar o projeto de lei.
A repercussão das medidas do governo tem sido intensa e polarizada na Argentina, dividindo opiniões entre aqueles que apoiam as iniciativas de Milei e aqueles que se opõem veementemente. Enquanto o presidente argumenta que as medidas são necessárias para reerguer a economia do país, os sindicatos e grande parte da população demonstram preocupação com os impactos negativos que as mudanças podem trazer para a classe trabalhadora.
A convocação da greve geral e a manifestação no Congresso Nacional são sinais claros de que a resistência contra as políticas de Milei está se organizando e se fortalecendo. A pressão dos sindicatos e da população promete colocar o governo em uma situação delicada e prolongar o embate político e social em torno das medidas propostas. O futuro político e econômico da Argentina permanece incerto diante desse cenário de confronto e tensão.