Durante a entrevista coletiva após a corrida, a atleta comemorou a vitória e afirmou estar muito feliz com a conquista, ressaltando o nível de dificuldade da prova. Catherine completou o percurso de 15 quilômetros em impressionantes 49 minutos e 54 segundos, demonstrando sua força e determinação.
No lado brasileiro, a angolana naturalizada Felismina Cavela cruzou a linha de chegada em sexto lugar, consolidando a melhor colocação para o Brasil na prova. Com 12 anos de residência no país, Felismina destacou a dificuldade do percurso, mas expressou sua felicidade em representar o Brasil e agradecer o país por todas as oportunidades que lhe foram concedidas.
Na categoria masculina, o queniano Timothy Kiplagat levou a melhor, completando a prova em 44 minutos e 52 segundos. Ele destacou que a São Silvestre serviu como preparação para a maratona de Tóquio em março de 2024, ressaltando a importância da corrida como um teste para competições futuras.
O brasileiro Johnatas de Oliveira, que chegou em sexto lugar, também ressaltou o desafio da prova, destacando a subida da Brigadeiro Luiz Antônio como um momento de superação e dedicação.
Dentre os competidores mais experientes, o professor de Educação Física Luiz Sérgio Jacinto, de 54 anos, correu ao lado de sua família e destacou a importância da corrida em sua vida. “A corrida é maravilhosa, é vida, é saúde, é poder ver o tempo passar. Você chegar aos 50, 60 anos e não perceber e se sentir como se tivesse 20, 30 anos”, ressaltou Jacinto.
Além dos atletas de elite, a São Silvestre contou with a participação de amantes da corrida de todas as idades, como a comissária de bordo Vitória Alves, a administradora Juliana Araújo, a santista Ana Gomes e o zelador Dantas, que destacaram a emoção de participar da tradicional corrida de São Paulo. A diversidade de participantes e suas motivações individuais acrescentaram um charme extra à competição anual.