A previsão é que essa tecnologia de segurança pública, que também pode reconhecer placas de veículos, seja instalada em toda a orla oceânica, do Leme, na zona sul, até Guaratiba, na zona oeste, até o fim do primeiro semestre deste ano. Além disso, as câmeras também serão instaladas nos túneis de acesso à orla e nas vias expressas Linha Amarela e Linha Vermelha.
O principal objetivo dessas câmeras é reconhecer suspeitos de crimes e pessoas procuradas pela polícia. Segundo o secretário, as imagens captadas serão enviadas para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e para as salas de operações dos batalhões, possibilitando uma resposta mais rápida por parte da polícia.
Durante a festa da virada em Copacabana, um homem foi preso depois de ser identificado pelas câmeras, já que tinha um mandado de prisão por tentativa de homicídio. O secretário também destacou o uso da tecnologia durante o carnaval, no entorno do Sambódromo, e em outros pontos da cidade com grande concentração de foliões.
Apesar do uso eficaz da tecnologia de reconhecimento facial, o secretário ressaltou a importância de também manter uma comunicação com a prefeitura para definir melhor os locais de desfiles dos blocos durante o carnaval.
Com a implementação dessa tecnologia, a expectativa é que a segurança nas praias e em outros pontos estratégicos do Rio de Janeiro seja reforçada, proporcionando respostas mais rápidas e eficazes por parte da polícia.
