Governadora do Rio Grande do Norte defende punição aos responsáveis por tentativa de golpe de Estado no Brasil.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, fez questão de marcar presença no evento Democracia Inabalada, que teve como objetivo relembrar os ataques às sedes dos Três Poderes que ocorreram no dia 8 de janeiro de 2023. Fátima foi a primeira a discursar e aproveitou a oportunidade para defender a punição daqueles que financiaram, organizaram e incitaram a tentativa de golpe de Estado.

Durante seu discurso, a governadora foi enfática ao afirmar que não deve haver anistia para aqueles que atentaram contra a democracia, pois é necessário que respondam pelos seus atos. Ela ressaltou que essa questão se trata de um ato pedagógico, não de vingança ou revanchismo, mas sim de ensinar lições a todos os cidadãos.

Fátima Bezerra também destacou que estava representando os governadores do país, já que o presidente do Fórum Nacional dos Governadores, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, não pôde comparecer devido às férias. Vale lembrar que, após os ataques, Ibaneis foi afastado do cargo por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mas posteriormente retornou à função.

Além disso, a governadora enfatizou que o 8 de janeiro foi um dos episódios mais tristes da história do Brasil e que é fundamental não esquecê-lo para evitar que se repita. Ela ressaltou a importância do evento como um símbolo da retomada da normalidade democrática e do respeito às instituições, garantindo a volta do pacto federativo.

O evento contou com a participação de importantes autoridades, como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, além de parlamentares, ministros, ex-ministros e representantes da sociedade civil.

Em resumo, Fátima Bezerra utilizou seu discurso para reforçar a importância de não esquecer os acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023, e enfatizou a necessidade de punir aqueles que atentaram contra a democracia, reforçando a importância do respeito às instituições e à normalidade democrática.

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