Previsão do crescimento da economia brasileira em 2024 sobe para 1,59%, segundo boletim Focus do Banco Central.

Previsão de crescimento do PIB em 2024 e inflação estável

Segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (8), a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira em 2024 subiu de 1,52% para 1,59%. Além disso, para os anos de 2025 e 2026, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) é de um crescimento de 2%. Este aumento nas projeções sinaliza um cenário positivo para a economia do país nos próximos anos.

O relatório também aponta que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 permanece em 3,9%, um valor considerado estável e próximo da meta estabelecida pelo Banco Central. Para 2025 e 2026, a projeção da inflação também permaneceu no mesmo patamar, em 3,5% para ambos os anos.

A previsão para a cotação do dólar ao final de 2024 está em R$5, refletindo uma estabilidade na moeda americana. Esta estabilidade é um indicativo de confiança do mercado financeiro e pode influenciar positivamente o desempenho da economia.

No entanto, é importante destacar que o relatório Focus traz também uma perspectiva para o crescimento do PIB em 2023. O documento indica que o mercado estima que o PIB deste ano fique em 2,92%. O resultado do quarto trimestre de 2023 e o consolidado do ano serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1º de março.

O ano de 2023 foi marcado por um crescimento econômico, com a economia brasileira registrando uma alta de 3,2%. Este desempenho superou as expectativas e posiciona o PIB em um patamar 7,2% acima do nível pré-pandemia, registrado nos três últimos meses de 2019.

A taxa básica de juros, conhecida como Selic, também é um ponto de atenção no boletim Focus. A previsão é de que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano, o que representa uma redução significativa em comparação com os anos anteriores. Esta expectativa pode impulsionar o consumo e os investimentos, favorecendo a atividade econômica.

Os analistas aguardam a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) neste ano, que ocorre em 30 e 31 de janeiro, para avaliar a possível redução da Selic para 11,25%. A tendência é que a Selic continue em declínio nos próximos anos, com previsões de encerrar 2025 e 2026 em 8,5% ao ano.

Em relação à inflação, o relatório aponta que o IPCA para o ano passado deve ficar em torno de 4,47%. A inflação acumulada em 2023 atingiu 4,04%, com a perspectiva de que nos próximos anos permaneça próxima à meta estabelecida pelo Banco Central.

Esse cenário traz um panorama positivo para a economia brasileira, com expectativa de crescimento do PIB e controle da inflação, o que pode impulsionar a retomada da atividade econômica e favorecer o ambiente de investimentos no país. A previsão de queda na taxa de juros também reforça a perspectiva de estímulo ao consumo e à produção, sinalizando um cenário econômico favorável para os próximos anos.

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