Desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, os ataques de Israel à Faixa de Gaza resultaram em mais de 22 mil mortes, a maioria delas mulheres e crianças. O embaixador palestino enfatizou que, independentemente do apoio público à ação, a posição do Brasil é clara: condenar qualquer tipo de genocídio contra qualquer ser humano.
Lula já expressou em diversas ocasiões sua preocupação com a situação em Gaza, comparando o conflito a um genocídio e destacando que a ação do grupo Hamas contra Israel não justifica que o país mate inocentes. Ele também criticou a postura do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de querer acabar com a Faixa de Gaza.
Instâncias internacionais, como a Corte Internacional de Justiça, são importantes para solucionar disputas entre países. No entanto, por vezes, as decisões dessas instâncias são ignoradas, como no caso da ordem da CIJ para que a Rússia suspendesse sua campanha militar na Ucrânia.
As audiências para discutir a denúncia da África do Sul contra Israel estão marcadas para os próximos dias na CIJ. O embaixador da Palestina no Brasil espera que a ação seja capaz de interromper os ataques israelenses, enfatizando que o genocídio tem que parar com o apoio da comunidade internacional.
O presidente brasileiro tem mantido diálogo com representantes da Palestina e de Israel e recebeu o apoio da Federação de Palestinos no Brasil para apoiar a ação na CIJ. A Bolívia também manifestou apoio público à denúncia da África do Sul contra Israel.
Israel nega as acusações de genocídio e responsabiliza o grupo Hamas pelo sofrimento dos palestinos na Faixa de Gaza, alegando que o grupo utiliza civis como escudos humanos.
O conflito entre Israel e Hamas tem origens antigas, relacionadas à disputa por territórios ocupados no passado por diversos povos, incluindo hebreus e filisteus. Espera-se que a mediação internacional e a pressão da comunidade internacional possam contribuir para uma solução pacífica e duradoura para o conflito na região.