Operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro combate extorsão em comunidades e crime organizado pede R$500 mil para liberar obra pública

Nesta quinta-feira (11), o 3° Batalhão de Polícia Militar (BPM), localizado no Méier, e o 9º BPM, em Rocha Miranda, estão realizando operações nas comunidades do morro do 18, da Caixa D’água, Saçu e Fubá, com o apoio do Grupamento Especial de Salvamento e Ações de Resgate. A ação tem como objetivo combater a atuação de criminosos nessas regiões, que estariam envolvidos em extorsão a empresas que realizam obras na área. Até o momento, não há registro de prisões ou apreensões, mas as operações estão em andamento.

De acordo com informações do setor de inteligência da Polícia Militar, o crime organizado cobrou R$ 500 mil para liberar a realização de uma obra pública na zona norte do Rio de Janeiro, especificamente no Parque Piedade. O prefeito Eduardo Paes denunciou o ocorrido e solicitou atenção da Polícia Federal e do Ministério da Justiça contra a quadrilha responsável pela extorsão.

O Parque Piedade está sendo construído no terreno da antiga Universidade Gama Filho, que teve prédios de seu campus demolidos no ano passado. As obras do parque tiveram início em setembro e estão previstas para oferecer espaço para feiras e eventos, com horta urbana, parcão, academia e campo de futebol, entre outras atrações.

A atuação do crime organizado no Rio de Janeiro tem sido alvo de preocupação das autoridades, principalmente em relação à extorsão a empresas e interferência em obras públicas. A situação levou o prefeito a pedir apoio federal para lidar com essa questão, evidenciando a gravidade do problema.

As operações realizadas pela Polícia Militar nas comunidades do Morro do 18, da Caixa D’água, Saçu e Fubá são parte dos esforços de combate ao crime nessas regiões. A presença do Grupamento Especial de Salvamento e Ações de Resgate ressalta a importância de garantir a segurança da população e coibir as atividades criminosas.

No entanto, a ausência de saldo de prisões ou apreensões até o momento mostra a complexidade e desafios enfrentados pelas forças de segurança no enfrentamento do crime organizado. As operações prosseguem, e a expectativa é de que haja avanços significativos na repressão a essas atividades ilícitas nas comunidades impactadas.

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