Durante o encontro, também foram apresentados projetos da Sema que dialogam com o Projeto Paulo Freire II, como o Agente Jovem Ambiental (AJA), e projetos ligados à Política Estadual de Resíduos Sólidos e à Política Estadual de Mudanças Climáticas. Gustavo Vicentino, secretário de gestão e planejamento interno da Sema, destacou a importância das parcerias das instituições para fortalecer ações desenvolvidas no território cearense, envolvendo principalmente as populações tradicionais, os jovens e as mulheres, nas áreas de educação, agroecologia e sistemas de abastecimento, entre outras.
Além disso, as titulares da Coordenadoria do Abastecimento de Água e Esgotamento (Coagua), Odalea Severo, e da Coordenadoria de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Codaf), Rocicleide Ferreira, marcaram presença na reunião. Representantes das coordenadorias de Desenvolvimento Sustentável (Codes) e Educação Ambiental (Coeas) da Sema também participaram do encontro.
A primeira parte do desenho de elaboração do Projeto de Desenvolvimento de Capacidades para Superação da Fome e Mitigação dos Efeitos da Pobreza e Extrema Pobreza Rural – Projeto Paulo Freire II (PPF II) foi concluída após a delegação do FIDA e da Aecid cumprirem agenda de viagens a municípios cearenses com visitas a experiências da agricultura familiar, em dezembro de 2023. Esta nova fase fecha o ciclo de desenho do PPF II. Em setembro de 2023, foi concluído o ciclo de reuniões para elaboração e finalização da nota conceitual da segunda fase do PPF II. Para a segunda edição do Projeto Paulo Freire, o investimento total previsto é de €125 milhões de euros, sendo €100 milhões de co-financiamento do FIDA / Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) e €25 milhões de euros de contrapartida do estado.
O Projeto Paulo Freire II é uma política pública do Governo do Estado do Ceará por meio do Acordo de empréstimo com FIDA e Aecid, executado pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA). A ação de assessoria técnica contínua do estado do Ceará, executada por entidades da sociedade civil (ONGs), busca fortalecer as estratégias de convivência com o semiárido, agroecologia, segurança alimentar e nutricional, promoção da igualdade de gênero e raça/etnia e o protagonismo e expressão das juventudes rurais, além de um intenso processo de mobilização das famílias e valorização dos saberes dos agricultores para enfrentar as causas que geram a fome e as desigualdades das populações do semiárido.