Chuvas intensas provocam inundações e deslizamentos no Rio de Janeiro, afetando abastecimento de água, energia, e causando transtornos à população.

As fortes chuvas que atingiram o estado do Rio de Janeiro no fim de semana provocaram inundações e deslizamentos de terra em diversos municípios. A doméstica Rita de Cássia dos Anjos relatou que foi acordada pelo sobrinho no sábado (13) cedo, informando que o nível da água do rio estava subindo rapidamente. “Quando abri a porta, a água já havia invadido a minha casa. Minhas irmãs também foram afetadas. A rua inteira ficou alagada. Mais abaixo da minha casa, algumas pessoas perderam todas as suas posses, sem tempo de salvar absolutamente nada. Até mesmo a casa do meu filho foi atingida. A geladeira do meu irmão tombou e não pudemos entrar por conta do risco de choque”, relatou Rita.

Ela mora no Parque São José, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, e afirmou que a água começou a recuar no domingo (14), porém, ainda permanecia em algumas partes da rua. Rita ainda conseguiu se salvar de grandes prejuízos materiais, pois os quartos ficam no andar de cima da casa. No bairro de Pacaembu, a autônoma Hanna Susarte também sofreu com a falta de água devido às chuvas. A concessão Águas do Rio informou que o abastecimento para a região estava comprometido e que o prazo para restabelecimento era até a noite de segunda-feira (15).

Some-se a isso as dificuldades enfrentadas por Jéssica de Souza Santos, que teve sua rua inundada e teve que deixar seus gatos em cima de móveis para evitar que fossem atingidos pela água. O estudante de Tecnologia da Informação (TI) da Universidade Estácio, Pablo Soares, relatou os problemas causados pela falta de energia elétrica, que perdurou por cerca de dez horas no sábado (13).

As consequências das fortes chuvas também atingiram o abastecimento de água, ventiladores, comunicação via internet e, consequentemente, a vida de centenas de pessoas. A situação ainda é crítica em algumas áreas, e os moradores aguardam ansiosos pela normalização dos serviços afetados. A esperança é que, em breve, a vida retorne ao normal para as comunidades afetadas.

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