De acordo com informações da PF, a operação cumpre dez mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sendo oito no Rio de Janeiro e dois no Distrito Federal.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) confirmou que é um dos alvos da investigação e relatou que os policiais chegaram em sua residência às 6h da manhã. Ele afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que os policiais estavam em busca de armas, celular e tablet, e tentaram buscar outras coisas que pudessem incriminá-lo.
Jordy classificou a operação como “medida autoritária e sem fundamento, que visa a perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”. Além disso, afirmou que o mandado de busca e apreensão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes é a “verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura”.
O deputado negou qualquer envolvimento com a incitação aos atos antidemocráticos, declarando que nunca apoiou esse tipo de ação, embora reconheça o direito das pessoas de se manifestarem contra o governo eleito.
Segundo a PF, os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.
A Operação Lesa Pátria representa mais um capítulo na investigação dos atos antidemocráticos que vêm sendo realizados no país, evidenciando a atuação das instituições para combater ameaças à ordem democrática e à Constituição brasileira. A atuação da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal reforça o compromisso com a preservação do Estado de Direito e a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos.