Protocolo de Captação de Órgãos em UPAs: Esperança de Uma Nova Vida Através da Doação

No dia 21 de janeiro de 2024, a equipe da Ascom UPAs divulgou informações importantes sobre o processo de captação de órgãos em unidades de saúde no Ceará. Com uma fotografia ilustrativa destacando que órgãos captados são encaminhados para hospitais que realizam transplantes, o texto ressalta a importância desse processo delicado, mas fundamental para salvar vidas.

Segundo a Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), em 2023, o estado realizou 1.687 transplantes de órgãos e tecidos. O diagnóstico de morte encefálica é crucial para a realização do processo de captação de órgãos, e esse protocolo é seguido em diversas unidades de saúde, incluindo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

A morte encefálica é definida como a perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida de uma pessoa, e quando ocorre, o paciente pode ser um potencial doador de órgãos, como córneas, rins, fígado, coração, pulmão e pâncreas. Um único doador pode salvar até oito vidas. O protocolo é realizado em emergências e unidades de terapia intensiva, com todo um trabalho em equipe desde a avaliação do corpo até a busca por potenciais doadores.

Na UPA Praia do Futuro, por exemplo, a unidade realizou todos os procedimentos necessários para salvar a vida de um paciente, mas infelizmente ele não sobreviveu. A equipe chegou ao diagnóstico e reconhecimento de morte encefálica por dois profissionais distintos e habilitados para a função. Após a constatação por meio de exames, a família autorizou a captação de rins e fígado, que foi realizada pela equipe do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

A diretora-geral das UPAs, Patrícia Santana, enfatizou o preparo da equipe para reconhecer a suspeita e confirmar a morte encefálica e prestar os cuidados necessários ao potencial doador. Após a abertura do protocolo e a confirmação da morte encefálica, a família é quem autoriza a doação de órgãos.

É essencial que as pessoas expressem a vontade de ser doadores de órgãos e tecidos para a família, já que, após a morte, são os familiares que autorizam a doação e retirada. As doações são destinadas para pacientes que aguardam em listas de espera, organizadas por estado ou região e monitoradas pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

A captação de órgãos é um ato de amor e generosidade que pode salvar vidas e trazer esperança para famílias que aguardam por um transplante. Portanto, a conscientização e informação sobre o processo são fundamentais para ampliar o número de doadores e ajudar aqueles que aguardam por uma oportunidade de recomeço.

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