O uso de mangue novo para fazer as estacas que seguravam a rede impacta negativamente sobre a biodiversidade local, além de ser colocado de forma atravessada e fantasma no leito do rio. O Rio Cocó é uma das atrações mais populares da Unidade de Conservação (UC), Parque Estadual do Cocó, e é um importante afluente do Rio Ceará. A ação realizada pela Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) busca garantir a preservação do ambiente e da fauna local.
Em 2022, a Sema cadastrou pescadores e marisqueiras que atuam entre a foz e a barragem do rio, a fim de regulamentar a pesca no Cocó. De acordo com a secretaria, por se tratar de uma UC estadual, categoria Proteção Integral, a pesca e a caça no Parque do Cocó não são permitidas. A ação conjunta de monitoramento visa proteger a fauna e flora da região, garantindo a preservação do meio ambiente.
É importante destacar a atuação da Ascom PMCE, que proporcionou a divulgação e conscientização sobre a importância da preservação ambiental. A remoção da rede irregular é um passo importante para garantir a proteção do Rio Cocó e de todo o ecossistema ao seu redor. A participação ativa da polícia militar ambiental e demais órgãos envolvidos mostra o comprometimento das autoridades com a conservação da natureza e a preservação do patrimônio ambiental do estado.
A descoberta e remoção da rede irregular no Rio Cocó reforça a importância do monitoramento e da atuação das autoridades para coibir atividades predatórias e ilegais que impactam negativamente sobre o meio ambiente. A proteção do Rio Cocó é essencial para a preservação da biodiversidade e a manutenção do equilíbrio ecológico na região.