Presidente Lula retoma agenda internacional em viagens para a África e Guiana, com foco em cooperação e parcerias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma seu calendário de viagens internacionais em 2024, com previsão de visitas a dois países africanos e à Guiana, no mês de fevereiro. Lula tem um compromisso marcado para os dias 15 e 16 de fevereiro no Egito, onde terá reuniões oficiais com o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi. Esta visita ocorre meses após o Egito oferecer suporte à retirada de brasileiros da Faixa de Gaza, por meio da fronteira com o Egito. Posteriormente, nos dias 17 e 18 de fevereiro, o presidente estará em Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar da reunião de chefes de Estado e de governo da União Africana.

No ano passado, a União Africana se tornou membro permanente do G20, uma coalizão que reúne as 19 economias mais fortes do mundo mais a União Europeia. Neste ano, o Brasil preside o G20 e será o país anfitrião da cúpula, que está marcada para novembro, no Rio de Janeiro. Durante uma agenda em Salvador na semana passada, Lula expressou a importância de o Brasil começar a “retribuir a dívida histórica que nós temos com o povo africano”. Esta será a segunda visita do presidente à África em seu terceiro mandato presidencial, tendo visitado a África do Sul, Angola e São Tomé e Príncipe no ano passado, além de uma rápida passagem por Cabo Verde.

Além das viagens ao continente africano, Lula também tem planos de visitar a Guiana, na última semana de fevereiro, para participar da cúpula anual do Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), um grupo regional composto por 15 países caribenhos. No entanto, a viagem à Guiana acontece em meio a tensões com a Venezuela, que reivindica o território de Essequibo há mais de um século.

Após as viagens internacionais, Lula deverá voltar suas atenções para a agenda doméstica, viajando pelo Brasil para anunciar ações do governo federal. Ainda assim, essas viagens internacionais sinalizam o interesse e o comprometimento do presidente em fortalecer as relações com países estrangeiros e atuar em questões de importância global.

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