Paraguai assume presidência pro tempore do Mercosul com foco em acordo comercial com União Europeia e negociações com Emirados Árabes.

O Paraguai, na presidência pro tempore do Mercosul, definiu suas prioridades para os próximos seis meses à frente do bloco. Entre elas, está o avanço nas negociações para consolidar o acordo comercial com a União Europeia e a promoção de negociações com os Emirados Árabes.

O primeiro encontro de chanceleres aconteceu em Assunção, capital do Paraguai, e contou com a participação da chanceler da Bolívia, Celinda Sosa, país que busca a adesão ao bloco. Durante a reunião, Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai manifestaram o compromisso de prestarem apoio técnico no processo de incorporação da Bolívia ao Mercosul, conforme o disposto no Protocolo de Adesão e na regulamentação vinculada ao processo de incorporação dos Estados Partes ao bloco.

De acordo com um comunicado conjunto emitido pelos chanceleres, a prioridade é fortalecer o processo de integração e promover o desenvolvimento da integração física e das negociações externas visando alcançar resultados e ações concretas em benefício do bloco regional. Além disso, foi citado o objetivo de concluir os aspectos pendentes das negociações com a União Europeia e assinar um acordo equilibrado para ambas as partes com a maior brevidade possível.

O documento ainda destaca o papel da logística e do transporte multimodal para a competitividade do comércio exterior do bloco, ressaltando a importância do Acordo de Santa Cruz de la Sierra, que consolida a Hidrovia Paraguai-Paraná como eixo de desenvolvimento e integração regional.

Além dos representantes do Paraguai, participaram da reunião os chanceleres do Brasil, Mauro Vieira; da Argentina, Diana Mondino; e do Uruguai, Omar Paganini, e Celinda Sosa, da Bolívia.

Com essa nova presidência, o Mercosul busca avançar em suas negociações comerciais e fortalecer a integração regional, além de apoiar a incorporação de novos Estados Partes ao bloco. A Hidrovia Paraguai-Paraná também emerge como um ponto de destaque nas discussões, demonstrando a importância do transporte aquaviário para a competitividade do Mercosul no comércio exterior.

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