Projeto “Prateleira Maria da Penha” leva obras temáticas a escolas estaduais cearenses em defesa da equidade de gênero e proteção das mulheres

Nas últimas semanas, as escolas da rede pública estadual do Ceará têm recebido um projeto inovador e importante. Trata-se do projeto “Prateleira Maria da Penha”, que visa organizar uma coletânea de obras temáticas em defesa da equidade de gênero e proteção das mulheres.

O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria da Educação (Seduc), o 1° Juizado da Mulher de Fortaleza e o Instituto Maria da Penha. Inicialmente, o acervo ficará disponível nos Centros de Multimeios de 25 unidades de ensino, com a expectativa de expansão gradual para as demais escolas.

O lançamento oficial do projeto ocorreu na sede da Seduc, com a presença da secretária Eliana Estrela, da farmacêutica e ativista Maria da Penha, do secretário executivo de Equidade e Direitos Humanos, Helder Nogueira, da titular do Juizado da Mulher, juíza Rosa Mendonça, da senadora Augusta Brito, da secretária executiva da Secretaria das Mulheres, Raquel Andrade, e da delegada Monique Teixeira, coordenadora da Divisão de Proteção ao Estudante, vinculada ao Departamento dos Grupos de Vulneráveis da Polícia Civil.

Durante o evento, a importância da presença dessa coletânea nas escolas foi destacada. A secretária Eliana Estrela ressaltou que a prateleira irá suscitar diálogos importantes nas escolas e reforçar o trabalho feito no chão da sala de aula, desenvolvido por toda a comunidade escolar.

O projeto visa contemplar autores e leis voltadas para o público feminino, visando fomentar reflexões sobre a equidade de gênero e a proteção das mulheres. O intuito é promover diálogos importantes nas escolas e capacitar os profissionais da educação para abordar questões de gênero em sala de aula de forma sensível e responsável.

Além do projeto “Prateleira Maria da Penha”, a Seduc tem realizado outras iniciativas no combate à violência de gênero, como o programa Mulheres Mil, que visa possibilitar formação profissional para mulheres em situação de vulnerabilidade.

A inclusão desse projeto nas escolas representa um avanço importante na luta contra a violência de gênero e a promoção da equidade. A expectativa é de que a educação em direitos humanos e a abordagem inclusiva e abrangente nas escolas contribuam para a prevenção da violência doméstica e de gênero, transformando as escolas em espaços onde a dignidade e os direitos individuais sejam respeitados e promovidos.

Portanto, a adoção do tema condutor de “Equidade de gênero e proteção das mulheres” como prática pedagógica da Seduc representa um importante passo na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A conscientização e a disseminação de práticas que promovam a cultura anti-machista são fundamentais para a transformação social e educacional.

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