A FAB informou que três aeronaves dos modelos E-99, R-99 e A-29 Super Tucano foram empregadas na missão em conjunto com a Polícia Federal (PF) para interceptar e investigar a aeronave suspeita.
A operação teve início após a FAB identificar o avião em voo, que passou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) e pela Polícia Federal. Por estar descumprindo regras da Zida, a aeronave foi classificada como suspeita e o piloto de defesa aérea seguiu o protocolo das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo. O piloto da FAB solicitou a verificação de dados do voo a distância e, na sequência, determinou a mudança de rota. Diante da recusa da aeronave em seguir as ordens, a defesa aérea disparou dois Tiros de Aviso (TAV) como forma de alerta.
Como resultado, a aeronave fez um pouso em uma pista de terra e o piloto conseguiu fugir do local, deixando a aeronave para trás. A Polícia Federal apreendeu o avião após a adoção de Medidas de Controle de Solo por militares do Grupamento de Segurança e Defesa da Base Aérea de Boa Vista e de agentes da PF.
A Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) foi ativada no espaço aéreo que compreende a Terra Indígena Yanomami e proximidades em fevereiro do ano passado. A medida tem o objetivo de aumentar a defesa aérea e o policiamento na localidade para combater o garimpo ilegal em Roraima.
A ativação da Zida tem consequência direta na atuação da FAB, que é responsável pela adoção de Medidas de Controle do Espaço Aéreo contra qualquer tipo de tráfego suspeito, com o intuito de garantir que as regras sejam respeitadas. A medida vale enquanto durar a emergência em saúde pública naquela localidade.