Além disso, estiveram presentes o futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o ministro da Defesa, José Múcio. Dino deixará o governo para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) depois de ter seu nome indicado por Lula e aprovado pelo Senado. Antes disso, o ex-ministro reassumirá seu mandato como senador eleito em 2022. Segundo os dados apresentados, houve uma queda de 4,17% nos crimes violentos letais intencionais em 2023, entre os quais homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
Com relação aos crimes de roubo, houve uma queda de 9,78% no roubo de veículos, 40,91% nos roubos a instituições financeiras e 11,06% nos roubos de carga. Dino ressaltou que a redução desses crimes é significativa e que isso reflete diretamente na diminuição do chamado “novo cangaço”, que alimenta o cerco a cidades e roubos a bancos. O ministro também destacou a queda de 79% no registro de novas armas no ano passado, após o governo ter aumentado as exigências. Em contrapartida, houve um aumento na apreensão de armas ilegais.
Dino avaliou que os números são resultado da determinação do governo de reverter uma “política armamentista demagógica”, referindo-se a atos do governo anterior, de Jair Bolsonaro, que flexibilizou a compra de armas por cidadãos comuns. O ex-ministro afirmou que “menos armas, menos crimes, essa é a síntese desse panorama que apresentamos em 2023”.