Trindade enfatizou que, apesar da importância da vacina, o laboratório fabricante disponibilizou apenas cerca de seis milhões de doses, o que é insuficiente para imunizar toda a população afetada pela doença. Ela ressaltou que o esquema vacinal completo requer duas doses, o que significa que as seis milhões de doses seriam suficientes para imunizar apenas três milhões de pessoas. Diante desse cenário, a ministra alertou que a vacinação não pode ser apontada como a solução definitiva para o atual momento epidemiológico, e que outras medidas de controle e cuidados com os doentes são igualmente importantes.
A ministra ressaltou a importância do controle dos focos de dengue como uma medida prioritária no combate à doença. Ela afirmou que, neste momento, é fundamental concentrar esforços no controle dos focos de reprodução do mosquito transmissor, bem como no cuidado com as pessoas que contraíram a doença. A ministra também destacou que a vacinação seguirá critérios de prioridade estabelecidos em conjunto com os estados e municípios, com foco principalmente na população mais vulnerável.
Nísia Trindade enfatizou que a vacina é um instrumento de combate à dengue, mas não é a única medida e nem a de maior impacto no momento. Ela reconheceu que a população idosa é uma das mais vulneráveis à doença, mas ressaltou que ainda não há uma vacina autorizada para essa faixa etária. Portanto, ela reiterou que a vacina é importante, mas não é a solução principal para o atual cenário da epidemia.
Em resumo, a ministra da Saúde deixou claro que a vacina contra a dengue é um avanço significativo, mas não é a solução definitiva para o atual surto da doença no país. Medidas de controle de focos e cuidados com os doentes ainda são fundamentais para o combate eficaz à dengue.
