Cerca de 50 colaboradores, desde os que trabalham na recepção até os profissionais da equipe de Enfermagem, assistentes sociais, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, psicólogos e residentes, participaram da capacitação. O curso foi organizado pelo coordenador de Psicologia hospitalar do HRSC, Claudione Cavalcante, em conjunto com profissionais da área, como psicóloga, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga e enfermeira.
Durante o minicurso, o médico neurologista da Unidade de Acidente Vascular Cerebral (AVC), Alan Cidrão, apresentou alguns dos transtornos neurocognitivos, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Demência Frontotemporal (DFT). Ele explicou os traços dos pacientes afetados por esses transtornos, como atenção, linguagem, percepção, empatia, sociabilidade e memória.
Em uma declaração, Claudione Cavalcante ressaltou a importância do curso, explicando que identificar elementos estressores no ambiente hospitalar é fundamental para um acolhimento mais adequado ao paciente com TEA. Além disso, o presidente do Nexp e diretor administrativo do HRSC, Elisfabio Duarte, destacou a necessidade de capacitar as equipes para reconhecer as especificidades dos usuários neurodivergentes e promover um cuidado inclusivo e acolhedor.
Após o evento, foram planejadas a elaboração de diretrizes internas de manejo e acesso no atendimento às especificidades desses pacientes, além da adoção do padrão internacional nas pulseiras de identificação e sinalização visual dos leitos desses clientes. Ainda está previsto um curso de comunicação em saúde voltado ao atendimento à pessoa surda, em parceria com a Associação dos Surdos de Quixeramobim.
A iniciativa partiu das contribuições do Fórum de Participação dos Usuários, que reúne bimestralmente representantes de entidades representativas da sociedade civil para discutir propostas e aprimorar os serviços do HRSC.
Com essas ações, o HRSC busca oferecer um atendimento mais humanizado, adaptado às necessidades específicas de cada paciente, garantindo um serviço de saúde cada vez mais inclusivo e acolhedor.