Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, “este tipo de comportamento é absolutamente inaceitável, especialmente em um país conhecido por sua diversidade cultural e tolerância. O Brasil é uma nação formada pela mistura de povos e culturas, e atitudes discriminatórias contrariam os valores fundamentais de respeito e convivência pacífica”. Alckmin ainda ressaltou a importância de lutar contra o antissemitismo e qualquer forma de discriminação.
Já o ministro Silvio Almeida afirmou que espera que a autora do ataque seja responsabilizada civil e criminalmente, e defendeu que o massacre contra o povo palestino na Faixa de Gaza, perpetrado pelo governo de Israel, não justifica nem autoriza o antissemitismo. Almeida ressaltou que posturas antissemitas, assim como islamofóbicas, devem ser repreendidas por serem incompatíveis com a legalidade, os direitos humanos e a defesa da democracia.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, prestou solidariedade à vítima do ataque e afirmou que as autoridades estaduais estão agindo dentro do que determina a lei. A própria comerciante judia, Herta Breslauer, relatou as agressões sofridas em um boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil local, e denunciou ter sido agredida e ter sua loja destruída pelo fato de ser judia.
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Sociedade Israelita da Bahia também denunciaram a agressão sofrida pela empresária judia em nota pública, pedindo que a agressão covarde e antissemita seja investigada como crime de ódio e siga o seu devido processo legal. Ambas as entidades pediram moderação e equilíbrio às lideranças para não importarem o conflito em curso no Oriente Médio e condenaram veementemente o antissemitismo.