Funcionário de empresa terceirizada é preso por instalar câmeras escondidas no vestiário de funcionárias da FGV em São Paulo.

Um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços de limpeza na Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi preso em São Paulo, sob a acusação de instalar duas micro câmeras de vídeo no vestiário das funcionárias da instituição. Após a permissão da Justiça, os policiais encontraram na casa do suspeito diversos materiais eletrônicos e de informática, além de pornografia infantil armazenada em CDs e no computador pessoal.

De acordo com a Polícia Civil, as câmeras estavam escondidas dentro de uma tomada de energia elétrica e em um armário. Elas foram descobertas quando uma funcionária tentou ligar um aparelho na tomada. A FGV afirmou que não tinha conhecimento do envolvimento de funcionários ou alunos nos atos, mas notificou a empresa terceirizada responsável pelos serviços de limpeza para o afastamento imediato do funcionário acusado e a apuração dos fatos em conjunto com as autoridades policiais.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a prisão do homem de 55 anos foi realizada em flagrante e aconteceu após uma denúncia feita por uma mulher que trabalha na fundação educacional. Ela encontrou as câmeras escondidas no vestiário feminino e suspeitou do funcionário da instituição. Após investigações, a polícia obteve provas e realizou um mandado de busca e apreensão, onde foram encontrados os materiais eletrônicos destinados à captação de imagens. A empresa terceirizada informou que afastou o acusado das atividades na universidade assim que teve conhecimento dos fatos, oferecendo apoio psicológico e jurídico às vítimas.

Conforme as informações da polícia, o homem confessou ter instalado as câmeras no vestiário porque estava apaixonado por uma das funcionárias do setor de limpeza e queria obter imagens dela. Ele está sendo acusado por armazenamento de pornografia infantil, filmar a intimidade de terceiros e por crime de perseguição.

Este caso levanta questões importantes sobre a segurança e privacidade no ambiente de trabalho, além de evidenciar a importância de um processo rigoroso de verificação de antecedentes e conduta antes da contratação de funcionários terceirizados. A FGV e outras instituições devem reforçar as medidas de segurança e vigilância para evitar situações semelhantes no futuro.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo