O navio, identificado como Gulfstream, naufragou próximo à costa da ilha de Tobago na última quarta-feira (7). O governo do país suspeita que a embarcação tenha sido abandonada para afundar, já que até o momento as autoridades locais não receberam nenhum pedido de socorro.
O desastre tem impacto significativo na costa sudoeste de Tobago, atingindo praias consideradas pontos turísticos que estavam preparadas para receber visitantes durante o carnaval. A situação levou o primeiro-ministro Keith Rowley a considerar a possibilidade de pedir ajuda internacional para controlar o vazamento, especialmente para esvaziar a embarcação.
Em entrevista coletiva concedida no domingo (11), Rowley informou que o desastre ainda está classificado em nível 2, mas o governo não descarta elevar a tragédia para nível 3, caso as autoridades locais não consigam controlar o vazamento. Ele admitiu que o país pode precisar de ajuda externa para resolver a situação.
O vazamento de óleo dos tanques de combustível do navio representa uma ameaça não apenas para o meio ambiente, mas também para o suprimento de comida da região, preocupando o governo do arquipélago caribenho. Moradores convocados por redes sociais estão se mobilizando para limpar as praias afetadas, com o número de voluntários aumentando para cerca de mil após o governo reforçar a convocação e pedir ajuda extra.
A pressão internacional também está se manifestando, com o Escritório Regional das Nações Unidas em Trinidad e Tobago prontamente se oferecendo para fornecer apoio às autoridades locais. Além disso, o Itamaraty informou que está em contato com autoridades de Trinidad e Tobago para examinar possibilidades de assistência a ser oferecida para conter os danos provocados pelo vazamento.
Diante deste cenário, a situação se torna cada vez mais urgente e requer uma resposta rápida e coordenada para conter os danos ambientais e proteger o ecossistema da região.