Segundo informações da Defesa Civil de Macapá, em um período de apenas 12 horas, a região registrou mais de 100 milímetros de chuva, uma quantidade excepcional que coincidiu com uma maré alta de 3,5 metros de altura, agravando a situação e contribuindo para os alagamentos.
O governador do estado, Clécio Luís, também assinou um decreto de situação de emergência na noite anterior à declaração da prefeitura, com validade prevista para 180 dias. A decisão foi tomada após recomendação da Defesa Civil Estadual, em decorrência da erosão e queda de casas na orla do Aturiá, no bairro Araxá, devido à força do Rio Amazonas. Segundo o Comitê de Respostas Rápidas do Governo do Amapá, cerca de 16 casas estão em risco iminente de desabamento.
As famílias afetadas, em especial as que se encontram em situação de alta vulnerabilidade social e econômica, terão acesso a programas de habitação, aluguel social, kits de alimentos e higiene, e outras formas de assistência emergencial, conforme anunciado pelo governo do estado.
Diante da situação, a prefeitura e o governo estadual disponibilizaram pontos de acolhimento para as famílias mais impactadas, oferecendo alimentos, kits de dormitório, higiene pessoal, colchões, fraldas descartáveis, além de serviços de saúde e cadastramento em programas sociais.
Além disso, o estado está prestando apoio à população da cidade de Santana, também afetada pelas chuvas intensas. O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o governador Clécio Luís, estiveram presentes para avaliar os estragos causados pelos alagamentos em Macapá.
As medidas emergenciais adotadas pelas autoridades buscam amenizar os impactos das fortes chuvas e proporcionar assistência e suporte necessários às famílias afetadas pela crise decorrente das inundações na capital do Amapá.
