A fuga dos detentos representa um marco, já que é a primeira vez que presos escapam de um presídio de segurança máxima no país. Em resposta a esse fato inédito, a Polícia Federal informou que abrirá um inquérito para investigar a fuga. Além disso, agentes federais e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) estão mobilizados para apoiar a operação de localização dos fugitivos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também foi acionada para atuar nas rodovias durante a busca.
Uma medida de caráter internacional também foi adotada, com a inclusão dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras. Dessa forma, as autoridades policiais de outros países serão alertadas sobre a busca pelos fugitivos.
Os nomes dos foragidos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, de acordo com informações preliminares confirmadas pela Agência Brasil.
O ministro Lewandowski também determinou a revisão dos protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais, todas classificadas como presídios de segurança máxima. Cada unidade conta com um avançado sistema de vigilância, que inclui captação de som ambiente e monitoramento por vídeo. Esse material de vigilância é replicado em tempo real para a sede da Senappen, em Brasília.
Diante desse cenário, o governo brasileiro se mostra comprometido com a recaptura dos fugitivos e a revisão dos protocolos de segurança nas penitenciárias federais. A fuga de detentos de um presídio de segurança máxima é um alerta para a necessidade de constante aprimoramento das medidas de controle e vigilância do sistema carcerário no país.