Autoridades de segurança do Rio de Janeiro monitoram possível chegada de fugitivos de presídio federal de segurança máxima.

As autoridades de segurança do Rio de Janeiro estão em estado de alerta devido à possível chegada ao estado dos dois fugitivos do presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pelo governador Cláudio Castro nesta quinta-feira (15). Segundo Castro, “a gente está acompanhando sim” a situação, demonstrando a preocupação com a possibilidade da presença dos fugitivos no estado.

O monitoramento está sendo realizado em conjunto com outras unidades da federação, como destacou o secretário estadual da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires. Ele relatou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Polícia Militar estão em processo de monitoramento e que também foi acionada a inteligência da Polícia Civil para ajudar nas ações de vigilância.

A fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que ocorreu na quarta-feira (14), é a primeira registrada no sistema penitenciário federal coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A unidade de Mossoró, localizada a 280 quilômetros a oeste da capital do Rio Grande do Norte, Natal, é responsável por abrigar detentos considerados de alta periculosidade.

Diante da situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública nomeou o ex-diretor da Penitenciária Federal em Catanduvas, Paraná, Carlos Luis Vieira Pires como interventor no presídio de Mossoró, substituindo Humberto Gleydson Fontinele Alencar, afastado do cargo após a fuga. Além disso, o ministro Ricardo Lewandowski determinou a revisão de protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais do país.

As investigações sobre as circunstâncias da fuga estão sendo conduzidas pela Polícia Federal, que instaurou um inquérito para apurar possíveis responsabilidades. As buscas pelos fugitivos contam com a participação de policiais federais, rodoviários federais e militares do Rio Grande do Norte, com reforço na vigilância das divisas do estado com a Paraíba e o Ceará. Além disso, a Interpol foi acionada e incluiu informações pessoais dos fugitivos em sistemas de monitoramento internacional.

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