Além disso, foram confirmados 23 óbitos pela doença, enquanto 66 mortes estão ainda em investigação. As regiões administrativas com mais notificações são Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Gama, Plano Piloto e Guará.
A Secretaria de Saúde ressaltou que a dengue foi identificada em todas as regiões do Distrito Federal, com um aumento assustador de 1.303,9% do número de casos prováveis em comparação com o mesmo período de 2023. Cerca de 1.150 casos de dengue evoluíram, apresentando sintomas que indicam o agravamento da doença, como sangramentos e vômitos persistentes, representando um aumento de 1.616,4% em relação ao mesmo período de 2023.
A situação da dengue tem gerado impactos nos serviços de saúde, com 114.023 atendimentos de pacientes com suspeita da doença realizados em 176 unidades básicas de saúde e em nove tendas montadas junto a administrações regionais. A Secretaria de Saúde informou que, nas UBSs e tendas, são realizados acolhimentos e tratamentos de pacientes classificados como leves, com encaminhamento para unidades de pronto atendimento e hospitais em casos de gravidade.
Diante do cenário preocupante, o governo do Distrito Federal anunciou a instalação de mais 11 tendas para atendimento de casos suspeitos de dengue e a ampliação da frota de carros do fumacê, por meio da contratação de mais dez veículos, totalizando 39. A medida visa intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A população do DF e as autoridades de saúde seguem em estado de alerta diante da gravidade da situação e da necessidade de medidas urgentes para conter a proliferação da dengue na região.