Esses números refletem o crescente número de objetos e documentos esquecidos por passageiros nos trens e estações do transporte público sobre trilhos, que somaram um total de 1.022 itens esquecidos ao longo do ano passado. Deste total, 570 eram objetos e 452 eram documentos ou cartões de banco. No entanto, apenas 16% desses itens foram resgatados pelos passageiros.
A estação Chico da Silva, que abriga a sala de entrega aos passageiros, é o local onde os mesmos podem recuperar seus pertences esquecidos. De acordo com o Metrofor, os objetos e documentos podem permanecer no Achados e Perdidos por até três meses, tempo em que os passageiros têm a oportunidade de verificar se seus itens foram encontrados e resgatá-los.
Após o prazo de três meses, objetos e documentos não resgatados têm destinos diferentes. Os documentos e cartões são entregues aos Correios, que os mantém em uma central de entrega, enquanto os objetos são doados a uma instituição filantrópica. Esses itens variam desde brinquedos, garrafas, bolsas, mochilas e capacetes até objetos inusitados como próteses ortopédicas, dentaduras e álbuns fotográficos de família.
Para resgatar um objeto, os passageiros precisam comprovar a propriedade do item, fazendo uma descrição detalhada do objeto e das circunstâncias da perda, ou apresentando a devida documentação. O atendimento ao público é realizado na Estação Chico da Silva, localizada na Rua Padre Mororó, 405, com entrada situada em frente ao Cemitério São João Batista, das 9h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Esses dados ressaltam a importância de um serviço de Achados e Perdidos eficiente para atender as necessidades dos usuários do transporte público, garantindo a segurança e tranquilidade no deslocamento dos passageiros. A atenção e cuidado com os pertences pessoais são fundamentais para evitar esquecimentos e perdas, resultando em uma experiência mais positiva para todos os envolvidos no sistema de transporte metropolitano.
