Vinte e dois ministros do governo federal se unem em vídeo para lançar campanha nacional de combate à dengue.

Vinte e dois ministros do governo federal se uniram para protagonizar um vídeo em que tentam sensibilizar a população sobre as arboviroses, que são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os ministros da Economia, da Justiça e Segurança Pública, da Educação, da Igualdade Racial, e a própria ministra da Saúde estrearam a campanha Brasil Unido Contra a Dengue. A ação consiste em uma série de vídeos exibidos nos perfis oficiais do governo nas redes sociais com dicas para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa visa incentivar o cidadão a separar dez minutos por semana para o combate à dengue, visto que cerca de 75% dos criadouros estão nos domicílios, sobretudo em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção.

Além disso, a pasta da Saúde anunciou a ampliação para R$ 1,5 bilhão dos recursos reservados para apoiar estados e municípios no enfrentamento de emergências, como a explosão de casos de dengue registrada no país. Em 2023, a pasta havia reservado R$ 256 milhões para esse fim. O ministério também anunciou uma otimização para acelerar a liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência por dengue e/ou outras arboviroses.

No que diz respeito à vacinação, o SUS iniciou a vacinação de crianças de 10 a 11 anos contra a dengue. O Brasil se tornou o primeiro país do mundo a oferecer a dose no sistema público de saúde. A vacina foi aprovada para uso no país pela Anvisa em março de 2023, seguindo a recomendação da OMS.

Os dados do painel de arboviroses do ministério indicam que o país registrou, desde o início de 2024, 532.921 casos prováveis de dengue, além de 90 óbitos pela doença. Outras 348 mortes estão em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil é de 262,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, e as mulheres concentram a maioria dos casos (54,9%). A faixa etária mais atingida é a de pessoas entre 30 e 39 anos, seguida do grupo com idade entre 40 e 49 anos.

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