Prates ressaltou que a Petrobras está atualmente apenas observando o processo, não sendo vendedora ou compradora da participação da Novonor. “Nós estamos observando o processo e tentando, em algumas conversas, conhecer quais são os potenciais parceiros que poderão ser nossos sócios, em igualdade de condições no novo arranjo societário”, disse o presidente.
Durante uma visita à Índia e ao Oriente Médio na semana passada, Prates se encontrou com representantes da Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc), que manifestou interesse em adquirir o controle acionário da Braskem. Ele afirmou que as conversas com a Adnoc são voltadas para o futuro e que as negociações com a Novonor devem ser tratadas publicamente pela empresa.
Prates reconhece que a Petrobras pode desempenhar um papel decisivo no desfecho do negócio, mas não pretende exercer o direito de preferência, buscando em vez disso um novo sócio para a Braskem.
Em relação aos preços dos combustíveis, o presidente da petroleira afirmou que “não há razão, no momento, para se mexer em preços de combustíveis”. Ele explicou que a Petrobras monitora constantemente os mercados para evitar oscilações desnecessárias e proteger o mercado brasileiro.
Prates também compareceu à apresentação da fase piloto de tecnologia para aumentar a eficiência e reduzir a emissão de carbono na produção de petróleo no campo de Mero, localizado no pré-sal. Ele participou do evento no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), na Ilha do Fundão.
As declarações de Jean Paul Prates demonstram o interesse e o cuidado da Petrobras em relação às suas parcerias e ao mercado de combustíveis, buscando impactos positivos em suas operações e no mercado brasileiro como um todo.