Dentre esses milhões de foliões, cerca de 6 milhões estiveram espalhados em 399 desfiles de blocos de rua, enquanto outros 2 milhões se dividiram entre os desfiles na Avenida Marquês de Sapucaí, Intendente Magalhães, Terreirão do Samba, bailes populares e desfiles da Avenida Chile e da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro.
Além do fervor popular, o carnaval também movimentou a economia carioca de forma significativa. Foi injetado R$ 5 bilhões na economia local, com R$ 500 milhões em Imposto sobre Serviços (ISS) recolhidos. Somente nos setores de turismo e evento, foram arrecadados R$ 40 milhões em ISS, gerando mais de 50 mil empregos diretos.
A Marquês de Sapucaí teve uma média de 120 mil pessoas por dia durante os seis dias de desfiles, enquanto o Terreirão do Samba contabilizou 41 atrações em 10 dias de evento. Os bailes populares realizados pela Riotur atraíram 720 mil pessoas em 60 palcos, com duração de quatro dias.
Apesar da celebração, a Lei Seca esteve ativa durante todos os dias de festividades, inclusive na Marquês de Sapucaí. Durante o desfile das campeãs, 52 motoristas foram submetidos ao exame de alcoolemia, e um deles testou positivo e precisou ser substituído pela escola de samba Portela. No entanto, nos desfiles das escolas dos grupos Ouro e Especial, no Sambódromo, todos os 171 motoristas de carros alegóricos foram aprovados no teste do bafômetro.
A Secretaria de Estado de Governo atuou na fiscalização do cumprimento da Lei Seca, garantindo a segurança dos desfiles de carnaval. Durante o período da folia, foram flagrados 1398 motoristas embriagados, de um total de 8.304 condutores abordados. A taxa percentual de motoristas flagrados foi de 16,83%, uma diminuição em relação ao ano anterior.
Assim, o carnaval do Rio de Janeiro foi marcado por recordes de público, movimentação econômica e iniciativas de segurança, consolidando-se como um dos maiores eventos culturais do país.
