Além do desabamento do edifício Liberdade, o colapso também afetou dois edifícios vizinhos, o Colombo e o Treze de Maio. Em sua decisão, a Justiça determinou que a empresa Tecnologia Organizacional repare os familiares das vítimas, realizando o pagamento por danos morais, materiais e oferecendo pensão mensal para aqueles que eram dependentes financeiramente dos que faleceram no desabamento.
A decisão de 2021 havia culpado parcialmente o município do Rio, mas agora a Defensoria Pública pretende recorrer para aumentar a responsabilidade das autoridades municipais, que, de acordo com a DPRJ, deveriam ter exercido fiscalização sobre as obras.
O desabamento do edifício Liberdade em 2012 foi um evento devastador que resultou em perdas irreparáveis para as famílias das 22 vítimas fatais. A sentença da Justiça do Rio de Janeiro representa um passo significativo no processo de responsabilização pela tragédia. A decisão coloca a empresa responsável pelas obras como principal culpada pelo desastre, em contraste com a sentença anterior que a absolveu completamente.
A Defensoria Pública está comprometida em buscar justiça para as famílias afetadas, procurando garantir que aqueles que foram negligentes na fiscalização das obras também sejam responsabilizados pelo incidente trágico. A sentença recente representa um avanço na busca por responsabilização e justiça para as vítimas do desabamento do edifício Liberdade e seus familiares.
