Um dos principais tópicos abordados pelo secretário foi a situação da guerra na Faixa de Gaza. Ele afirmou que o foco agora é a libertação dos reféns feitos pelo Hamas, rejeitando uma proposta de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas e enfatizando a necessidade de encerrar o conflito por meio da negociação de reféns.
Blinken também abordou a recente comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre as ações de Israel em Gaza e o Holocausto. Ele agradeceu ao presidente Lula pelo tempo e conversas que tiveram, enfatizando discordância profunda em relação à comparação feita. No entanto, ressaltou a importância de poder discordar e, ao mesmo tempo, trabalhar juntos para resolver questões importantes.
Além disso, o secretário destacou pontos priorizados na conversa com o presidente Lula, incluindo investimentos para preservar a floresta Amazônica, combater a fome, proteger os direitos dos trabalhadores e reduzir as desigualdades raciais. Ele expressou o apoio dos EUA ao Brasil e assegurou que a presidência do país no G20 será um sucesso. Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, Blinken qualificou as ações russas como agressões e enfatizou que o mundo está se voltando contra o país, destacando discursos veementes de vários países sobre a necessidade de pôr fim à agressão russa.
Além disso, ele alertou sobre as consequências das agressões russas, como o aumento nos custos de alimentos e do petróleo, impactando a cadeia de abastecimento. Blinken também mencionou a iminência de novas sanções em relação à Rússia. As declarações do secretário de Estado dos EUA representam um posicionamento importante em relação a conflitos globais e a parceria com o Brasil.