De acordo com José Diógenes, o projeto busca integrar o futebol do Calouros do Ar com a preservação do meio ambiente, visando formar cidadãos conscientes e responsáveis. A intenção é promover a sensibilização ambiental entre os jogadores, torcedores e comunidade em geral, utilizando o esporte como ferramenta para transmitir valores de respeito ao meio ambiente e incentivar práticas sustentáveis. Além disso, o clube pretende desenvolver ações que contribuam para a conservação dos recursos naturais e a promoção de um estilo de vida mais sustentável, tanto dentro quanto fora dos campos de futebol.
Fundado em 1952, o Calouros do Ar é um clube de Fortaleza que possui uma história marcada por altos e baixos. Em 1955, o clube conquistou o título cearense, mas ao longo das décadas seguintes enfrentou desafios financeiros e administrativos. Em 2010, o time não disputou o Campeonato Cearense por falta de condições e tirou um ano de licença da Federação Cearense de Futebol. Em 2013, retornou com a intenção de subir para a 2ª divisão do estadual e em 2020 estava confirmado na terceira divisão cearense, porém, desistiu de disputar devido a problemas internos.
Durante a reunião, a secretária Vilma Freire afirmou que a proposta será avaliada com carinho, dando indícios de que a parceria entre o Calouros do Ar e o Parque Estadual do Cocó pode se concretizar. Esta iniciativa pode não apenas beneficiar o clube esportivo, mas também auxiliar na disseminação de práticas sustentáveis e na conscientização ambiental entre os atletas, torcedores e comunidade em geral.
A possível parceria entre o clube de futebol e as autoridades ambientais do Ceará tem potencial para gerar impactos positivos tanto no esporte quanto na preservação do meio ambiente, oferecendo uma oportunidade única de unir duas áreas distintas em prol de um bem comum. Resta aguardar as próximas decisões e desdobramentos desse potencial acordo.